17/10 - Singapore
Sim, teve mais mormaço. Mesmo com idas e vindas de um nubladinho, sempre aquele calor inclemente, a umidade mais abundante do que a que se faz entre as pernas de uma certa ministra aí quando ela pensa no Senhor, aquele aroma nauseabundo de suor que vai se depositando em camada após camada na camiseta, fazendo a gente cheirar como se tivesse passado 12 anos refogando no cérebro de um certo presidente aí.

Teve também mais uma walking tour, com mais uma vez o inenarrável Colin. E tendo que escutar as mesmas piadas pela terceira vez em dois dias. Pau no cu dele, que devia ser mais espontâneo e criativo, afinal (não) está recebendo por isto...

Depois, a vagamente desconfortável experiência de comer como os locais, num genuína hawker court, como chamam aqui as gigantescas praças de alimentação para o povão. Nojentinho, desconfortável, mas barato, gostoso, nem tão apimentado e, sim, quente e abafado.

Depois de uma tarde refugiados no ar condicionado de um shopping center, de volta ao aeroporto para seguir viagem para o meio do mato. Leio no guia que o que Cingapura tem de seguro, mesmo no meio daquele povo de grosseira estampa todo, devido à mão pesada da lei, a Nova Guiné tem de perigoso, precário e ameaçador.
E a vinda foi pela primorosa conpanhia aérea Air Niugini. comidinha pavorosa, comissárias de bordo com cara de terem tido vasta carreira pregressa no vintão da rua Aurora, e meia dúzia de filmes disponíveis no videozinho na poltrona da frente. mas então me dei conta de como as coisas progridem rápido... Não faz muitos anos, até pela KLM o filme era um só, passava naquelas tevezinhas em cima da cabeça da gente a cada 5 fileiras, geralmente de madrugadão, e cochilou, dançou.


Não descreveu o lauto banquete, economizou os detalhes,não atiçou a mórbida curiosidade da plateia desprovida de vintém, conformada em viajar na viagem alheia.
ResponderExcluirAcho que o calor afetou seu privilegiado cérebro bem mais do q vc imagina.