14/11 - São Paulo (epílogo)
E é isso aí... Mais um epílogo nesta vida em que tudo termina, literal ou afetivamente, às vezes permanecendo insepulto, exceto o próprio existir. Hoje pela manhã, vindo pro mesmo trabalhinho nosso de todo dia por pelo menos mais um ano inteiro, embaixo de uma chuvinha chata, pesei prós e contras: Foram 30 dias de sol desbeiçante, assassino, aviltante, mas pelo menos não fomos incomodados pela chuva em momento algum. Em um único dia deu uma chovidinha que nos deixou uns 15 minutos embaixo de uma marquise, e só. O que choveu foi moscas, pra dentro dos orifícios da face, não sobre a cabeça. O planeta começa a ficar pequeno demais pra mim. Agora, pra continuar inventando moda e indo parar em ligares que nunca vi antes, só começam a sobrar aqueles para os quais um pouco mais de estrutura é necessária, nos quais não funciona tão bem baixar com uma mochila nas costas e um tanto de avareza na alma. Depois do favelão de oitavo mundo da Rocinha da Nova Guiné, a ideia de ir pra Áfr